O governo chinês, na ânsia de controlar qualquer tipo de comunicação, não hesita em bloquear as comunicações de um aplicativo para que os usuários deixem de usá-lo. Um dos casos mais recentes é o do WhatsApp, um aplicativo que parou de funcionar completamente há alguns meses, embora antes ele só tinha permissão para enviar mensagens de texto.
Em outras ocasiões, o governo insta as diferentes lojas de aplicativos a retirarem um aplicativo porque ele viola um novo regulamento que foi puxado da manga para ser capaz de justificar sua proibição e forçar os usuários a parar de usá-lo. Os últimos afetados nesse aspecto foram a Microsoft e o aplicativo Skype.
Aparentemente, o governo chinês atualizou sua legislação no que diz respeito às comunicações pela Internet e, como de costume, por não ser capaz de bloquear as comunicações diretamente, solicitou a retirada do Skype das lojas de aplicativos onde estava disponível até agora. A Microsoft confirmou a retirada de seu pedido na China com uma breve declaração:
A versão do Skype foi temporariamente removida da app store na China. Estamos trabalhando para restaurar o aplicativo o mais rápido possível.
Felizmente para todos aqueles usuários que possuem o aplicativo instalado, o serviço de comunicação via Internet, seja através de vídeo ou somente através de áudio. continua funcionando sem nenhum problema, o que justifica que o governo tenha solicitado a retirada por se mostrar impotente para bloquear o serviço como se o fizesse com o WhatsApp.
A retirada deste aplicativo é uma meia solução, especialmente dentro do ecossistema Android, onde podemos baixe o aplicativo da Internet e instale-o em qualquer terminal sem ter que passar pelo aro da loja de aplicativos do Google. No momento, não foram divulgados os motivos pelos quais o governo solicitou a retirada do pedido, mas esperamos que não seja mais um movimento para restringir as poucas liberdades que atualmente possuem os cidadãos do país.