A Apple está investigando se o iPhone e o Apple Watch poderiam realizar "monitoramento passivo de dados" de pacientes com doença de Parkinson, de acordo com informações publicadas na Fast Company. Os pacientes de Parkinson costumam consultar seus médicos que os tratam a cada seis meses, com um longo intervalo entre as consultas que pode causar mudança nos sintomas, tanto para melhor quanto para pior, e isso pode levar à dosagem do medicamento que estavam tomando era errado para seu estado real de doença.
Stephen Friend, presidente e cofundador da Sage Bionetworks que ingressou na Apple em junho, está liderando a investigação. Friend e, por extensão, Sage Bionetworks, têm sido parceiros valiosos para ResearchKit. A empresa está por trás do aplicativo de pesquisa Parkinson mPower, que permite que os portadores de Parkinson participem facilmente da "maior e mais abrangente" pesquisa do mundo sobre a doença.
A neurologista da área da baía de São Francisco, Diana Blum, disse à Fast Company que o uso de telefones para monitorar pacientes com Parkinson poderia ser uma "janela de estudo importante" para monitorar o tempo entre as visitas de pacientes com Parkinson aos seus médicos. A Apple espera que a pesquisa de Friend possa ajudar a construir uma base de evidências que confirme a eficácia do uso de dispositivos móveis para gerenciar os sintomas dos pacientes.
A Apple tem trabalhado para fortalecer sua equipe ResearchKit. Mais especificamente, com a contratação do Dr. Ricky Bloomfield do Duke Center, que está na vanguarda do aplicativo ResearchKit e HealthKit. Um dos campos de pesquisa de Bloomfield é o autismo. O futuro de muitos pacientes com Parkinson pode ser seriamente melhorado graças à pesquisa iniciada e na qual a Apple espera desempenhar um papel de liderança.