A Apple quer transformar o iPhone em um "data center de saúde"

Ninguém escapa do fato de que A Apple está fortemente interessada em fortalecer sua presença na indústria médica e de saúde, uma boa prova disso é que desenvolveu APIs específicas, como CareKit, um aplicativo chamado saúdee continua a expandir os recursos de monitoramento de dados de saúde por meio do iPhone e do Apple Watch. No entanto, o que foi feito até agora não é suficiente para a empresa, que quer fortalecer sua atuação nesse setor.

E, nesse sentido, um novo vazamento indica que A Apple tem uma equipe de trabalho dentro da equipe responsável pelas questões de saúde, que estaria trabalhando em colaboração com diferentes organizações, desenvolvedores, etc. para transformar o iPhone em um “balcão único” para todas as informações de registros médicos.

O iPhone pode se tornar o centro de nossa saúde

De acordo com novas informações publicadas pela mídia norte-americana CNBC, a Apple tem uma equipe secreta trabalhando para transformar o iPhone em um único portal para todas as informações médicas.

The Cupertino Company vem prestando atenção especial ao setor saúde há anos em geral, e começou muito antes do Apple Watch fazer sua aparição oficial; desenvolveu uma API, CareKit, para que os desenvolvedores possam criar aplicativos capazes de ajudar no tratamento de doenças crônicas, e o último exemplo que eu disse a vocês há apenas um dia com este app do Hospital Infantil de Boston. Ele também desenvolveu o aplicativo Saúde, colaborou com inúmeras organizações e instituições de natureza médica e, claro, a abordagem do Apple Watch para a saúde é inquestionável, tentando melhorar constantemente suas capacidades de monitoramento.

saúde do iPhone 6

Com este e outros antecedentes, ninguém deve se surpreender este relatório em que CNBC aponta para as intenções da Apple para transforme seu dispositivo principal, o iPhone, em o que eles nomearam como "One-stop shop" para todas as informações de registros médicos.

As informações publicadas explicam que a Apple possui uma equipe de trabalho secreta dentro de sua unidade de saúde que é trabalhando em colaboração com desenvolvedores, hospitais e outros grupos da indústria em torno da possibilidade de integrar dados clínicos no iPhone. Esses “dados clínicos incluiriam informações como resultados de testes laboratoriais detalhados ou listas de alergias, entre outros.

Depois que os usuários têm essas informações armazenadas em seus iPhone, eles podem escolher como querem compartilhá-lo: com hospitais, com especialistas específicos, com aplicativos de monitoramento de saúde e assim por diante.

Obviamente, planos como esses exigem um armazenamento considerável na nuvem e, acima de tudo, seguros. E para este fim A Apple já estaria considerando possíveis aquisições de empresas dedicadas a hospedagem na nuvem que ajudam a empresa a gerenciar dados de saúde de forma segura e protegida.

Apple participa do debate como protagonista

O relatório também observa que A Apple já participa do debate que existe sobre a necessidade de resolver o problema da fragmentação dos dados de saúde com membros de grupos de saúde da indústria de Tecnologia da Informação (TI). Especificamente, o CNBC menciona:

  • “O Projeto Argonauta”, iniciativa privada que está promovendo a adoção de padrões abertos de informações relacionadas à saúde.
  • "The Carin Alliance", uma organização que se esforça para dar aos pacientes um papel central no controle de seus próprios dados médicos. As conversas com essa organização seriam conduzidas pelo próprio Bud Tribble, vice-presidente de tecnologia de software da Apple, uma pessoa com uma longa história na indústria médica.

E contrata pessoal relacionado ao setor

A Apple também contratou desenvolvedores que estão envolvidos com FHIR, um protocolo para troca e gerenciamento de registros eletrônicos de saúde, como Sean Moore, um engenheiro de software com experiência na Epic Systems, uma grande empresa de registros médicos, ou Ricky Bloomfield, uma Universidade Duke médico com vasta experiência em informática médica.

Em última análise, o relatório conclui, A Apple pretende fazer com a música o que já fazia com a música, substituindo CDs e MP3s espalhados por um sistema de gerenciamento centralizado no iTunes e no iPod.


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