Em agosto do ano passado, Apple entrou com uma ação contra Corellium, uma empresa de software de virtualização que vendeu cópias do iOS para que os usuários possam testar o funcionamento desse sistema operacional, procurar falhas de segurança, instalar aplicativos ... tudo sem ter um iPhone.
Ação da Apple movida pela Apple apontava para Corellium comercializou software proprietário sem nunca receber permissão da Apple. Naquela época, tudo parecia indicar que a solução oferecida pelo Corellium tinha pernas muito curtas, porém, segundo um juiz, não é, pois poderá continuar oferecendo sem problemas.
O juiz que cuidou do caso, Rodney Smith, disse que as alegações da Apple são "intrigantes, se não desonestas". De acordo com O Washington Post, el juez federal de Florida se ha puesto el lado de Corellium afirmando que «la compañía había establecido un uso justo para el código de Apple» negando la solicitud de Apple para que esta empresa pusiera en funcionamiento este proyecto de virtualización de iOS para buscar problemas de segurança.
De acordo com o juiz Rodney Smith
Pesando todos os fatores necessários, a Corte conclui que Corellium cumpriu sua tarefa de estabelecer o uso justo. Portanto, o uso do iOS em conexão com o produto Corellium é permitido.
De acordo com os registros do tribunal, Apple tentou comprar Corellium em 2018, um ano antes de entrar com o processo, mas quando as negociações estagnaram, a Apple decidiu processar a empresa alegando que as funções que ela oferece não apenas contêm as funções básicas necessárias para realizar investigações de segurança, mas também constituem uma violação de direitos do autor.
Pouco depois de entrar com o processo, Apple renovou seu programa de recompensas para pesquisadores de segurança que descobrem falhas de segurança, aumentando a quantidade de pagamentos e fornecendo aos investigadores dispositivos com fuga de presos.