Algumas horas atrás, a Apple anunciou os resultados econômicos do último trimestre de 2018, o primeiro trimestre fiscal da empresa de 2019. Durante a conferência, a Apple ofereceu explicações aos dados que a empresa havia apresentado, a redução no número de vendas do iPhone sendo a mais marcante de todas.
Durante esta conferência, Tim Cook investigou as razões pelas quais a empresa colocou menos iPhones no mercado do que de costume, sendo a única seção da empresa que reduziu o número de vendas, uma vez que tanto o iPad quanto o Mac mantiveram sua relação de vendas durante o último trimestre de 2018.
A primeira razão, como explicou Tim Cook, é devido ao diferentes taxas de câmbio. A força do dólar americano tornou o iPhone muito mais caro em muitas partes do mundo, e é por isso que A Apple decidiu baixar os preços em alguns desses países. Na Turquia, sem ir mais longe, comprar um iPhone ficou muito mais caro, o que causou uma queda na receita da Apple neste país de cerca de 700 milhões de dólares em relação ao ano anterior.
Outro aspecto que afetou o menor número de vendas do iPhone durante 2018, encontramos em subsídios de operadora, subsídios que estão se tornando menos comuns. No Japão, um dos países mais importantes para a Apple em termos de dispositivos móveis, as operadoras costumavam oferecer subsídios interessantes aos clientes, mas as regulamentações locais eliminaram a maioria deles.
A terceira razão é encontrada no programa de substituição de bateria que a empresa sediada em Cupertino lançou em 2018 e que permitiu a muitos usuários substitua a bateria de seus terminais por 29 dólares, dando-lhes mais um ou dois anos de vida por muito pouco dinheiro sem ter que renovar o dispositivo.
Para tentar incentivar a renovação de seus terminais, a Apple lançou há algumas semanas um pprograma de substituição oferecendo descontos interessantes para usuários com um iPhone 6 e superior, oferecendo também em alguns países a possibilidade de financiar o pagamento do terminal mês a mês.
Existe uma maneira de saber quais países se candidatam ao pagamento mês a mês?