Os hábitos de consumo de vídeo e áudio estão mudando em níveis inesperadosFelizmente ou infelizmente ninguém (ou quase ninguém) compra mais formatos físicos. E dizemos infelizmente, porque embora o formato físico seja sempre algo de qualidade superior, ou pelo menos essa qualidade se presume, o mundo digital tem muito mais vantagens se levarmos em conta os tempos atuais. Ninguém pode negar a vantagem de poder ter grandes bibliotecas de multimídia digital em um dispositivo como um iPhone ou mesmo um computador, impensável com o formato físico.
E isso não é percebido apenas pelos consumidores, repito que obviamente ainda existem amantes do formato físico. Isso também é percebido por todas as empresas que vivem graças ao negócio da música ou do vídeo, como a Billboard. Uma das empresas mais importantes quando se trata de classificar artistas, Billboard, decidiu dar maior importância aos serviços de streaming como Apple Music e Spotify nas próximas listas e rankings da empresa...
A diferença entre o que eles querem fazer em 2018 e o modelo que têm hoje é que para o próximo ano, eles querem separar serviços baseados puramente em publicidade, como o YouTube, de serviços que funcionam por meio de assinaturas para definir a classificação dos artistas por meio de serviços de streaming de música. Ou seja, o público do YouTube não é o mesmo, que afinal são usuários que têm tudo de graça e decidem o que ouvir público para serviços pagos como a Apple Music que ouvem música específica.
Também é verdade que os usuários não levam em consideração a posição dos artistas nos rankings, mas também é verdade que eles se preocupam com uma posição ou outra, no final isso é algo que faz o cachê dos artistas subir ou descer. Em suma, um movimento bastante interessante para ser capaz de entender como funcionam os medidores de público, empresas que, embora tivessem um modelo de negócios bastante antigo, estão sabendo como continuar fazendo negócios.
